Raquel Lyra no radar nacional: o protagonismo de uma governadora que superou o caos herdado e projeta Pernambuco para o futuro
O nome da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSD), voltou a circular entre aliados do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como possível composição para uma chapa presidencial em 2026. A especulação sobre sua participação como vice-presidente surge num contexto de articulação nacional, onde o Nordeste aparece como região estratégica e nomes com forte apelo de gestão ganham peso político.
Apesar das conjecturas, a governadora permanece firme no seu propósito: é candidata à reeleição em Pernambuco. Essa prioridade tem sido reafirmada por sua base e pela vice-governadora Priscila Krause, que descartou negociações nos bastidores. “Essa cotação não existe. A governadora é candidata à reeleição e será eleita pelo julgamento do povo pernambucano”, declarou recentemente.
Ainda assim, quando nomes nordestinos ganham destaque em sondagens nacionais, não é por acaso. É resultado de pesquisas, análises políticas e da observação direta do trabalho desenvolvido. E o que não se pode esconder, por mais que queiram minimizar, é o desempenho da governadora Raquel Lyra à frente do Executivo estadual. Sua disposição em trabalhar até 20 horas por dia e seu compromisso com a interiorização das políticas públicas têm impressionado até os adversários. Hoje, é difícil encontrar um município de Pernambuco que não tenha a assinatura de sua gestão em alguma ação relevante.
Mais do que uma liderança emergente, Raquel Lyra é também símbolo de uma virada política. Herdou das mãos do PSB, partido que comandou o estado por 16 anos sob lideranças como Eduardo Campos, Paulo Câmara e o atual prefeito do Recife, João Campos, um governo em situação crítica. Pernambuco atravessava uma fase de desorganização administrativa, com desequilíbrios fiscais graves, saúde colapsada, infraestrutura paralisada e ausência de diálogo com o interior. Muitos, inclusive, chegaram a considerar o estado praticamente ingovernável no início de sua gestão.
Mas Raquel não recuou. Assumiu com coragem o desafio de reconstruir o estado, mobilizou uma equipe técnica qualificada, enfrentou resistências políticas e, em pouco tempo, começou a entregar resultados. A fase de desespero herdada foi superada com trabalho e planejamento. Pernambuco voltou a andar, com obras estruturadoras, programas sociais requalificados e uma nova postura de governo: presente, transparente e voltado para resultados.
Esses elementos, capacidade de superação, presença regional, liderança feminina e imagem de gestora moderna, colocam Raquel Lyra como um nome naturalmente lembrado em debates de projeção nacional. Tarcísio de Freitas, ao buscar alternativas para compor uma chapa equilibrada, sabe que o Nordeste não pode ser apenas um eleitorado cortejado, mas precisa estar representado no centro das decisões. E nomes como o de Raquel oferecem exatamente isso: equilíbrio geográfico, simbologia política e histórico de entrega.
A governadora, por sua vez, mantém os pés no chão. Sabe que a política nacional é feita de gestos, timing e leitura de cenário. Por ora, seu foco é Pernambuco. E esse foco, por si só, já a coloca em evidência.
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