EDITORIAL : 13 de Outubro – O Começo de Uma Semana em Homenagem ao Escritor

EDITORIAL | Abertura da Semana da Missão do Escritor

Hoje, 13 de outubro, celebra-se o Dia Mundial do Escritor. Mas, diante da imensidão do que representa essa figura na história das civilizações e na arquitetura da consciência humana, essa data não pode se encerrar numa homenagem apressada ou num gesto protocolar. Seria uma redução injusta. Um escritor não é alguém que apenas lida com palavras, mas alguém que sustenta, com a própria alma, o fio delicado entre o caos e o sentido. Por isso, nesta data simbólica, a Gazeta Pernambucana inicia algo maior: uma semana inteira dedicada à missão de ser escritor — não como profissão, mas como chamado. Não como ofício comum, mas como sacerdócio.

A palavra escrita, quando verdadeira, não nasce do conforto nem da distração. Ela é filha do silêncio, da escuta profunda, da inquietação ética e da coragem estética. O escritor é aquele que vê antes, que sente mais fundo, que escava mais fundo ainda. E, ao encontrar o que estava oculto, tem o dever de devolver à sociedade aquilo que captou — com lucidez, com beleza, com responsabilidade. Escrever é, portanto, resistir à indiferença. É recusar o óbvio. É apontar o que se quer esconder e dar nome ao que tentam calar. Em tempos de ruído, o escritor é aquele que ousa organizar o pensamento. Em tempos de manipulação, é aquele que restitui a verdade através da linguagem.

A partir de hoje, até o final desta semana, a Gazeta Pernambucana prestará homenagem não apenas a nomes consagrados da literatura ou da escrita, mas à própria missão de escrever. Cada dia traremos uma reflexão dedicada a uma faceta dessa vocação tão exigente quanto insubstituível. Falaremos do escritor como guardião da liberdade, como habitante da solidão sagrada, como cronista do invisível, como voz dos que ainda não foram lidos, como farol que se mantém aceso em meio às trevas do tempo.

A escrita é mais do que um ato criativo. É uma construção de sentido. Uma forma de presença. Um gesto de coragem que atravessa os séculos e sustenta a dignidade do humano. O escritor, com sua palavra, registra o que o poder tenta apagar, revela o que a pressa tenta esconder, humaniza o que a indiferença tenta embrutecer. Celebrar o escritor é, portanto, celebrar também a liberdade, a memória, o pensamento crítico e a beleza.

Hoje, não celebramos apenas os escritores. Celebramos o ato de escrever como um gesto de fé no humano. Um gesto que ainda acredita que a palavra pode redimir, pode despertar, pode transformar.

E esta é apenas a primeira página da homenagem que começa agora.

Hoje, 13 de outubro, celebra-se o Dia Mundial do Escritor. Mas, diante da imensidão do que representa essa figura na história das civilizações e na arquitetura da consciência humana, essa data não pode se encerrar numa homenagem apressada ou num gesto protocolar. Seria uma redução injusta. Um escritor não é alguém que apenas lida com palavras, mas alguém que sustenta, com a própria alma, o fio delicado entre o caos e o sentido. Por isso, nesta data simbólica, escolhemos ir além: iniciamos hoje uma jornada de sete dias inteiramente dedicada à missão de ser escritor — não como profissão, mas como chamado. Não como ofício comum, mas como sacerdócio.

A palavra escrita, quando verdadeira, não nasce do conforto nem da distração. Ela é filha do silêncio, da escuta profunda, da inquietação ética e da coragem estética. O escritor é aquele que vê antes, que sente mais fundo, que escava mais fundo ainda. E, ao encontrar o que estava oculto, tem o dever de devolver à sociedade aquilo que captou, com lucidez, com beleza, com responsabilidade. Escrever é, portanto, resistir à indiferença. É recusar o óbvio. É apontar o que se quer esconder e dar nome ao que tentam calar. Em tempos de ruído, o escritor é aquele que ousa organizar o pensamento. Em tempos de manipulação, é aquele que restitui a verdade através da linguagem.

A partir de hoje, até o final desta semana, a Gazeta Pernambucana prestará homenagem não apenas a nomes consagrados da literatura ou da escrita, mas à própria missão de escrever. Cada dia traremos uma reflexão dedicada a uma faceta dessa vocação tão exigente quanto insubstituível. Falaremos do escritor como guardião da liberdade, como habitante da solidão sagrada, como cronista do invisível, como voz dos que ainda não foram lidos, como farol que se mantém aceso em meio às trevas do tempo.

A escrita é mais do que um ato criativo. É uma construção de sentido. Uma forma de presença. Um gesto de coragem que atravessa os séculos e sustenta a dignidade do humano. O escritor, com sua palavra, registra o que o poder tenta apagar, revela o que a pressa tenta esconder, humaniza o que a indiferença tenta embrutecer. Celebrar o escritor é, portanto, celebrar também a liberdade, a memória, o pensamento crítico e a beleza.

Hoje, não celebramos apenas os escritores. Celebramos o ato de escrever como um gesto de fé no humano. Um gesto que ainda acredita que a palavra pode redimir, pode despertar, pode transformar.

E esta é apenas a primeira página da homenagem que começa agora.

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