A Lei Magnitsky no Brasil e o impacto bilionário
Os cinco maiores bancos listados na B3 enfrentaram uma semana de alta volatilidade após a decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), que gerou dúvidas sobre a aplicação da Lei Magnitsky no Brasil. O setor bancário acumulou uma perda líquida de R$ 18,7 bilhões entre segunda-feira (21) e sexta-feira (22), segundo levantamento da consultoria Elos Ayta.
O impacto foi ainda maior durante a semana, com perdas chegando a R$ 46,3 bilhões na quinta-feira (21), devido ao temor de um impasse regulatório entre cumprir ordens judiciais brasileiras ou sanções internacionais. Na sexta-feira, o cenário melhorou com o alívio global após declarações de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, reduzindo as perdas.
Entre os bancos, o Itaú Unibanco (ITUB4) perdeu R$ 4,1 bilhões, o Banco do Brasil (BBAS3) recuou R$ 3,3 bilhões, e o BTG Pactual (BPAC11) teve a maior queda, de R$ 11,7 bilhões. O Santander Brasil (SANB11) foi o único a registrar alta, de R$ 0,7 bilhão.
O Banco do Brasil, parcialmente estatal, é considerado o mais vulnerável no impasse jurídico, devido à sua função estratégica no pagamento de servidores federais e ao risco reputacional em uma possível disputa diplomática entre Brasil e Estados Unidos.
Leia mais no site do InfoMoney.
Foto: Reuters
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